17 de abr. de 2011

Trabalho n. 1 Livro Ilustrado os estamentos feudais (6a série)





Nosso trabalho para o 1º bimestre é a construção de um livro ilustrado sobre os estamentos da sociedade feudal. Confira:


Data de Entrega: 11/04/2011 (podendo ser estendida até 18/04/2011, porém, com nota inferior).


Quantidade de educandos: grupos de 3 a 5 membros.


Tema: Sociedade Feudal.


Produto Final: Livro ilustrado.


Metodologia:
Cada grupo deve escolher uma classe social do feudalismo europeu para pesquisar. Os grupos devem ser divididos de modo que todas as classes sociais desse período sejam contempladas.


Os grupos são orientados a pesquisarem as características e modo de vida de cada estamento, ex: posição na hierarquia social, função, condições de vida, cultura (vestuário, alimentação, formas de diversão, etc.).


A partir da pesquisa deve-se selecionar textos e figuras que a sintetizem. Esses textos e figuras farão parte de um livro ilustrado.
 

O professor deve orientar os educandos quanto à encadernação dos livros. Há a possibilidade de utilizar o dia da entrega dos trabalhos para a realização da encadernação.



Mãos à obra!

16 de abr. de 2011

Trabalho n. 1 Cartaz Suportes e Instrumentos da Escrita (5ª série)



Nosso trabalho do 1º bimestre é um cartaz sobre os suportes e instrumentos da escrita de diversos períodos e regiões. Vamos lá!

Data de Entrega: 13/04/2011 (podendo ser estendida até 19/04/2011, porém, com nota inferior).

Quantidade de Educandos: grupos de 3 a 5 integrantes.

Tema: Suportes e instrumentos da escrita.

Produto Final: Cartaz.

Metodologia:

Após a divisão dos educandos em grupos, distribuir os temas de pesquisa de modo a que todos sejam contemplados.

Temas:
1. Suportes e instrumentos da escrita no Egito Antigo.
2. Suportes e instrumentos da escrita na Grécia Antiga.
3. Suportes e instrumentos da escrita na civilização Maia.
4. Suportes e instrumentos da escrita na Europa Feudal.
5. Suportes e instrumentos da escrita no Japão Feudal.
6. Suportes e instrumentos da escrita na Modernidade e Contemporaneidade.

O professor deve explicar aos educandos o que são suportes e instrumentos dar exemplos.

Os cartazes devem ser confeccionados contendo: 1. Título: nome do tema que o grupo escolheu. 2. Nome dos participantes e série. 3. Imagens dos suportes e instrumentos da escrita pesquisados, contendo legendas com nome dos objetos e forma que eram ou são utilizados.
 
Os grupos que tiverem dificuldades na pesquisa devem ser orientados a procurarem o professor para que este os auxilie, indicando bibliografia a ser consultada.

Mãos à obra!!!!

15 de abr. de 2011

A Contra-Reforma (2o ano)


Mais um "textinho", agora sobre a Contra-Reforma Católica. Aproveitem!

A Contra-Reforma

Diante da crise que se abatia sobre a Igreja Católica, o papa Paulo III convocou um grupo de estudiosos que produziu um documento publicado em 1538, no qual se fazia uma severa auto-crítica com ataques aos interesses materiais da Igreja e ao comportamento imoral de muitos clérigos. Tinha início a reação da Igreja Católica contra a Reforma Protestante, isto é, começava a Contra-Reforma.

Concílio de Trento (1545).

Principais mundanças:
- proibição de venda de indulgências e de cargos do alto clero.
- obrigatoriedade de os clérigos fazerem seus estudos nos seminários antes de serem ordenados.

Principais manutenções:
- o princípio da salvação pela fé e pelas obras.
- o celibato clerical.
- a crença na transubstanciação do pão e vinho no Corpo e Sangue de Cristo.
- a indissolubidade do casamento.
- a validade dos sete sacramentos.

Além disso o Concílio de Trento reativou o Tribunal do Santo Ofício, ou Tribunal da Inquisição, instituição criada na Idade Média para julgar e punir os hereges. O Tribunal passou a perseguir, condenar e executar muitos dos que questionavam os dogmas católicos. Além de perseguições e mortes, a Inquisição exerceu severa censura sobre as obras publicadas, e em circulação, pela Europa e na América. Para tanto foi criado o Index, lista de livros proibidos. Essa censura atrapalhou bastante o desenvolvimento das ciências nos países dominados pelo catolicismo.

Adaptado de: PETTA, N. L. e OJEDA, E. A. B. "A Reforma Protestante e a Contra-Reforma". In: História: uma abordagem integrada. São Paulo: Moderna, 1999, pp. 79-79.

4 de abr. de 2011

A Reforma Protestante (2o ano)

Aqui vai o texto adaptado sobre a Reforma Protestante.


A Reforma Protestante

Entre os séculos XV e XVI, a Igreja Católica viu-se abalada por uma série de crises internas que culminaram na Reforma Protestante e na Contra-Reforma Católica. Analisando os antecedentes da Reforma Protestante, podemos afirmar que a corrupção que tomou conta da Igreja Católica foi o principal fator responsável pela divisão do Cristianismo no Ocidente.

Durante a Idade Média, já havia críticas com relação à Igreja Católica. Em geral as críticas faziam referência ao abandono dos ideais dos primeiros cristãos (Cristianismo Primitivo), que viviam na simplicidade, praticavam a caridade, valorizavam a humildade, tinham conduta moral irreprovável, acreditavam na igualdade entre as pessoas. Poucos membros do alto clero viviam de acordo com os preceitos que estavam na origem do Catolicismo.

Durante o Renascimento, os humanistas influenciaram decisivamente o processo de Reforma Religiosa. Ao propor uma nova forma de entender o mundo, valorizando o homem e as suas realizações, os pensadores renascentistas entraram em confronto com o pensamento dogmático da Igreja. Apesar de não ter a intenção de rompoer com a religiosidade humana, o Renascimento representou um fator de distanciamento das pessoas em relação aos dogmas, o que, sem dúvida, facilitou a adesão às novas religiões surgidas com a Reforma.

Luteranismo: fundado por Martinho Lutero (1483-1546), na Alemanha. Os pontos principais dessa doutrina são:
- a salvação se dá unicamente pela fé.
- a interpretação da bíblia é livre.
- apenas dois sacramentos são necessários: o batismo e a eucaristia.
- o único dogma são as Escrituras Sagradas.
- supressão do celibato clerical e do culto às imagens.
- submissão da Igreja ao Estado.

Calvinismo: fundado por João Calvino (1509-1564), na França. O calvinismo pregava que a riqueza material obtida com o trabalho é um dos sinais de que a pessoa está predestinada à salvação. Por isso essa doutrina foi adotada por grande parte da burguesia. A doutrina calvinista ofereceu para a classe em ascensão o respaldo religioso e social de que ela precisava. Assim grande parte da nova classe aderiu ao calvinismo.

Anglicanismo: Fundada pelo rei Henrique VIII (que havia se desentendido com o papa Clemente VII, originada na negação de divórcio ao rei) com o apoio do Parlamento Inglês em 1534 (determinando a supremacia do rei sobre a Igreja e o Estado na Inglaterra), atendendo aos interesses da burguesia e nobreza inglesas que desejavam ficar livres do poder de Roma. A Igreja Anglicana preservou grande parte dos rituais, celebrações e dogmas católicos

Adaptado de: PETTA, N. L. e OJEDA, A. B. O. "A Reforma Protestante e a Contra-Reforma". In: História: uma abordagem integrada. São Paulo: Moderna, 1999, pp. 73-79.


3 de abr. de 2011

Sunday Bloody Sunday - U2 (2o ano)

Na introdução ao tema Protestantismo, trabalhamos com a música Sunday Bloody Sunday, do U2, para discutirmos os conflitos entre católicos e protestantes.
Segue a letra (em inglês e português) e o vídeo. Logo que conseguir também coloco um player.


Sunday Bloody Sunday / Álbum: War (1983)


Artist: U2  / Composer: U2
 
I can't believe the news today
I can't close my eyes and make it go away.
How long, how long must we sing this song?
How long, how long?
'Cos tonight
We can be as one, tonight.

Broken bottles under children's feet
Bodies strewn across the dead-end street.
But I won't heed the battle call
It puts my back up, puts my back up against the wall.

Sunday, bloody Sunday.
Sunday, bloody Sunday.
Sunday, bloody Sunday.
Sunday, bloody Sunday.
Oh, let's go.

And the battle's just begun
There's many lost, but tell me who has won?
The trenches dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters
Torn apart.

Sunday, bloody Sunday.
Sunday, bloody Sunday.

How long, how long must we sing this song?
How long, how long?
'Cos tonight
We can be as one, tonight.
Sunday, bloody Sunday.
Sunday, bloody Sunday.

Wipe the tears from your eyes
Wipe your tears away.
I'll wipe your tears away.
I'll wipe your tears away.
I'll wipe your bloodshot eyes.
Sunday, bloody Sunday.
Sunday, bloody Sunday.

And it's true we are immune
When fact is fiction and TV reality.
And today the millions cry
We eat and drink while tomorrow they die.

The real battle just begun
To claim the victory Jesus won
On...

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday..



 


Domingo, Sangrento Domingo


Não posso acreditar nas notícias de hoje
Não posso fechar os olhos e fazê-las desaparecer
Quanto tempo, quanto tempo teremos de cantar esta canção?
Quanto tempo, Quanto tempo?
Porque esta noite
Podemos ser como um, essa noite

Garrafas quebradas sob os pés das crianças
Corpos espalhados num beco sem saída.
Mas eu não vou atender ao apelo da batalha
Isso coloca minhas costas, coloca minhas costas contra a parede.

Domingo, sangrento domingo (4x)
Oh, vamos lá!

E a batalha apenas começou
Há muitos que perderam, mas me diga: quem ganhou?
As trincheiras cavadas em nossos corações
E mães, filhos, irmãos, irmãs dilacerados.

Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo

Quanto tempo, quanto tempo teremos para cantar esta canção?
Quanto tempo, quanto tempo?
Hoje à noite
Nós podemos ser como um, esta noite.
Domingo, sangrento domingo.
Domingo, sangrento domingo.

Enxugue as lágrimas de seus olhos
Limpe suas lágrimas.
Vou limpar suas lágrimas. (2x)
Vou limpar os seus olhos vermelhos.

(6x)
Domingo, sangrento domingo

E é verdade que somos imunes
Quando o fato é ficção e a realidade da TV.
E hoje milhões choram
Comemos e bebemos enquanto eles morrem amanhã

A batalha real apenas começou
Para reivindicar a vitória de Jesus
Em...

Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo


Aqui vai o vídeo. Fiz questão de pegar o clássico, pra sentirem o clima da época.

Oriente Próximo e Nascimento das Primeiras Cidades (1o ano)



Para estudarmos o nascimento das grandes civilizações sugeri o texto de Aymard e Auboyer: "A tarefa de dominar as terras e as águas" aí vai:


A tarefa de dominar as terras e as águas 

Foi nesta vasta região, designada hoje pela cômoda expressão de Oriente Próximo, que se formaram as duas mais antigas das grandes civilizações vizinhas da bacia mediterrânica: no Egito e na Mesopotâmia surgem as pri­meiras criações impressionantes, em virtude do esforço humano de que nos dão testemunho.

A vantagem que o homem destas regiões leva sobre os seus semelhantes de outras partes [...] se justifica, grandemente, pelos próprios favores da natureza. Trata-se de duas regiões de planícies ou de vales, às quais [...] grandes rios vindos de fontes longínquas [...] trazem água e, com ela, o humos necessário à vegetação. Assim, no meio de uma zona de desertos [...] encontram-se reali­zadas as condições favoráveis ao nascimento de dois oá­sis de extensão e fertilidade sem rivais nas margens, ou, mesmo, a certa distância do Mediterrâneo.

Bastou, portanto, que o homem, através de experiêcias que nos escapam, aprendesse a explorar estas ter­ras abençoadas. Trabalho aparentemente simples, mas cuja real dificuldade não pode ser negligenciada. Ao mes­mo tempo que descobria e aperfeiçoava suas técnicas agrícolas, o homem precisou dominar a água, combater os seus excessos, tão prejudiciais como a sua escassez, repelir os pântanos, bem como os desertos, cavando e mantendo toda uma rede de canais de drenagem ou de irrigação. Conquistar a terra, em suma, a fim de forçá-la a uma fertilidade disciplinada.

A atividade individual, para a realização de uma tarefa de tal amplitude, estava condenada à impotência. O ho­mem nada teria conseguido de eficaz, se não se tivesse organizado em grandes comunidades [...] e se não tives­se dado a estas uma estrutura política e social apta a coordenar o estudo, a realização e o emprego de traba­lhos de interesse coletivo. Faziam-se necessários os gui­as, quando não os chefes, suficientemente respeitados para que sua autoridade não fosse incessantemente pos­ta em dúvida. [...].

Para dar ordens e obter seu cumprimento, os guias necessitaram, pois, de uma autoridade particularmente forte. E esta só podia surgir de um conjunto de crenças religiosas que impunham ao homem uma submissão to­tal, uma considerável redução, senão o próprio aniquila­mento de sua atividade individual e como que sua fusão num complexo de trabalho disciplinado.
AYMARD, André e AUBOYER, Jeannine. “O Oriente e a Grécia Antiga: Civilizações imperiais do Oriente. In: CROUZET, Maurice. História Geral das CivilizaçõesI. Rio de Janeiro: Difel, 1977, p. 11 e 12, apud PETTA, N.L. e OJEDA, A.B. História: uma abordagem integrada. São Paulo: Moderna, 1999, p. 12.


Feudalismo: feudo (6a série)



Continuando o estudo sobre o feudalismo, fizemos a leitura e interpretação do texto da página 3 do caderno do aluno, sobre o conceito de feudo (benefício), bem como os exercícios. Aproveitamos para conversar sobre o conceito de vassalagem presente no texto.
Depois, leitura e interpretação do texto da página 5 do caderno do aluno sobre o conceito de feudalismo.




Para reconhecermos e compreendermos as partes que compunham um feudo trabalhamos com desenhos produzidos por vocês, com base no texto das páginas 10-11 do caderno do aluno e das explicações da professora. Vocês fizeram um ótimo trabalho!




Para saber mais, leia:

2 de abr. de 2011

Homem Primata - Titãs (1o ano)

Discutimos em sala de aula a música Homem Primta, dos Titãs.
Aí vão letra e o vídeo (logo que eu conseguir coloco um player).


Homem primata (1986) / Álbum: Cabeça Dinossauro

Marcelo Fromer / Ciro Pessoa / Nando Reis / Sérgio Britto

Desde os primórdios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
O que o macaco fazia
Eu não trabalhava, eu não sabia
Que o homem criava e também destruía

Homem primata
Capitalismo selvagem
ô ô ô

Eu aprendi
A vida é um jogo
Cada um por si
E Deus contra todos
Você vai morrer e não vai pro céu
É bom aprender, a vida é cruel

Homem primata
Capitalismo selvagem
ô ô ô

Eu me perdi na selva de pedra
Eu me perdi, eu me perdi.

I'm a cave man
A yuong man
I fight with my hands
With my hands
I'm a jungle man, a monkey man
Concrete jungle!
Concrete jungle!

Fonte: Site oficial dos Titãs


Vídeo com uma ótima versão de Homem Primata: Paralamas e Titãs

1 de abr. de 2011

Feudalismo: Os estamentos (6a série)


Iniciamos nosso estudo do feudalismo com um jogo teatral. A turma se dividiu em grupos para encenar a função de cada um dos 3 estamentos da sociedade feudal: clero, nobreza e servos.

A seguir discutimos o seguinte trecho:

"Cavaleiros com escudos e lanças percorrem a Europa, matam e morrem enquanto se constroem castelos e igrejas. Ao mesmo tempo, trabalhadores maltrapilhos tiram do solo o alimento para sustentar a todos" (parágrafo de introdução ao capítulo 2 "Guerreiros e camponeses: o feudalismo" de MARANHÃO, R. E ANTUNES, M. F. Trabalho e Civilização: uma história global.(vol. 2) São Paulo: Moderna, 1999, p. 22.

Depois montamos a pirâmide social com os seguintes estamentos:

Clero: membros da Igreja; responsáveis pela oração e demais funções religiosas e pelo ensino.
Nobreza: donos de terra; sua função era combater nas guerras e oferecer segurança militar ao feudo.
Servos: trabalhadores rurais; sua função era trabalhar na terra para prover seu sustento e dos demais estamentos.

Então, discutimos os versos:

"Pois o cavaleiro e também o padre
Vivem daquele que faz o trabalho"
(P.Boissonnade, Life and Work in Medieval Europe (fifth to fifteenth centuries), p. 146. Alfred Knopf, N. Y., 1927 apud HUBERMAN, Leo. "Sacerdotes, guerreiros e trabalhadores". In: História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1976 (12ª ed.), p. 12).


Para saber mais, leia:

Feudalismo: feudo