16 de set. de 2022

Paradigmas de Assistência a PCDs (TODOS OS ANOS)


Nossa sociedade é inclusiva? Todas as pessoas conseguem acesso a todos os espaços e oportunidades? Isso sempre foi assim?

Vamos fazer uma brevíssima viagem pela história dos paradigmas de assistência a pessoas com deficiência para entender melhor o que significa inclusão e qual nosso papel para chegar a esse estágio.

Vamos utilizar como fonte o artigo de Gabi Fernandes no portal Medium. Você pode ler na íntegra clicando aqui.


Exclusão





Nesse paradigma, as pessoas com deficiência não eram vistas como parte da sociedade, pois não poderiam contribuir para seu crescimento/enriquecimento. De acordo com essa visão, pessoas com deficiência deveriam ser mortas, ou afastadas da sociedade.




Segregação





Neste paradigma, as pessoas com deficiência continuavam a ser vistas como pessoas não produtivas, mas qui, elas deveriam ser alvo da assistência e da caridade. Era papel da sociedade criar lares e outros locais onde as pessoas com deficiência pudessem receber assistência, mas em separado das pessoas sem deficiência.




Integração




Neste paradigma, as pessoas com deficiência eram consideradas membros produtivos da sociedade desde que pudessem se adequar a ela. Ou seja, era a pessoa com deficiência que deveria procurar meios de "solucionar" a sua deficiência (por meio de próteses, aparelhos, etc.) a fim de se enquadrar na sociedade.





Inclusão




Neste paradigma, entende-se que as deficiências não são obstáculos para a vida em sociedade: a própria sociedade é que cria obstáculos para as pessoas com deficiência. Portanto, não é a pessoa com deficiência que deve se enquadrar à sociedade, é a sociedade que precisa se transformar, de modo a permitir que todas as pessoas possam participar e usufruir dos espaços e oportunidades em igualdade de condição.




Embora esses paradigmas tenham se desenvolvido ao longo da história, eles não são lineares, ou seja, não acontecem um após o outro. Nós podemos ver esses paradigmas convivendo no mesmo tempo e espaço. Cabe a nós mudar nossa mentalidade a atitudes para chegarmos à verdadeira inclusão.