Mais um "textinho", agora sobre a Contra-Reforma Católica. Aproveitem!
A Contra-Reforma
Diante da crise que se abatia sobre a Igreja Católica, o papa Paulo III convocou um grupo de estudiosos que produziu um documento publicado em 1538, no qual se fazia uma severa auto-crítica com ataques aos interesses materiais da Igreja e ao comportamento imoral de muitos clérigos. Tinha início a reação da Igreja Católica contra a Reforma Protestante, isto é, começava a Contra-Reforma.
Concílio de Trento (1545).
Principais mundanças:
- proibição de venda de indulgências e de cargos do alto clero.
- obrigatoriedade de os clérigos fazerem seus estudos nos seminários antes de serem ordenados.
Principais manutenções:
- o princípio da salvação pela fé e pelas obras.
- o celibato clerical.
- a crença na transubstanciação do pão e vinho no Corpo e Sangue de Cristo.
- a indissolubidade do casamento.
- a validade dos sete sacramentos.
Além disso o Concílio de Trento reativou o Tribunal do Santo Ofício, ou Tribunal da Inquisição, instituição criada na Idade Média para julgar e punir os hereges. O Tribunal passou a perseguir, condenar e executar muitos dos que questionavam os dogmas católicos. Além de perseguições e mortes, a Inquisição exerceu severa censura sobre as obras publicadas, e em circulação, pela Europa e na América. Para tanto foi criado o Index, lista de livros proibidos. Essa censura atrapalhou bastante o desenvolvimento das ciências nos países dominados pelo catolicismo.
Adaptado de: PETTA, N. L. e OJEDA, E. A. B. "A Reforma Protestante e a Contra-Reforma". In: História: uma abordagem integrada. São Paulo: Moderna, 1999, pp. 79-79.