13 de jun. de 2011

Egito Antigo



O Rio Nilo
Localizado no noroeste da África, o Rio Nilo nasce no Lago Vitória (abaixo da linha do Equador) e deságua no Mar Mediterrâneo, correndo na direção sul-norte. É o segundo maior rio do Mundo, com 6.650 km de extensão, perdendo apenas para o Rio Amazonas.
O Nilo foi importantíssimo para o Egito Antigo, servindo como via de transporte e, principalmente, irrigando a terra, contribuindo assim para o desenvolvimento da agricultura. Os egípicios desenvolveram o shaduf sistema de bombeamento de água que permitiu a irrigação de terras áridas. O período de suas cheias vai de Junho a Novembro, chegando ao máximo entre Agosto e Setembro.

Fontes:
Acesso em 06 06 11 às 19h06
Acesso em 06 06 11 às 19h06
Acesso em 06 06 11 às 19h16
Acesso em 06 06 11 às 19h22


A escrita egípcia: os hieróglifos
Os hieróglifos egícipcios só puderam ser decifrados a partir da importante descoberta de uma das experdições de Bonaparte ao Egito: a chamada Pedra de Roseta. Encontrada na cidade com o mesmo nome, o fragmento de estela trazia inscrições em grego, demótico (escrita egípcia simplificada) e hieróglifos. Sua escrita foi decifrada pelo francês Jean-François Champollion em 1822.
Os hieróglifos representam fonemas ou idéias. Podem ter mais de um significado e são lidos em diversas direções.
As inscrições do Egito Antigo são encontradas, geralmente, em pedra e papiro.
A arte da escrita era quase que exclusividade dos escribas. Estes eram funcionários do Estado, trabalhando na organização e distribuição da produção, controle da ordem pública, e supervisão de todo e qualquer tipo de trabalho.

Fontes:
Acesso em 06 06 11 às 20h08
Acesso em 06 06 11 às 20h14


 
A religião egípcia
Os egípcios eram politeístas, ou seja, criam em diversos deuses. Esses deuses tinham, em geral, uma forma mista de homem e animal. Os faraós também eram considerados deuses. Criam também na vida após a morte, e é em por causa dessa crença que desenvolveram a mumificação e as pirâmides.
Os principais deuses egípcios eram:
Osíris: Foi o primeiro faraó e o deus que representa a vida após a morte.
Ísis: Esposa de Osíris representa o amor e a mágica, já que utilizou tais sentimentos para ressuscitar Osíris quando ele foi morto por seu irmão.
Hórus: deus dos céus. Filho de Osíris e Ísis. Matou tio Seth como vingança pela morte do pai e para garantir o comando do Egito.
Seth: deus da violência e da desordem, irmão de Osíris, que matou por inveja.
Anúbis: Foi a primeira múmia do Egito. Representa a morte conduzindo as almas até Osíris para que fossem julgadas.
Hathor: deusa das mulheres, do amor, da alegria e da dança.
Ptah: considerado o deus guardião da capital do Egito Antigo e das artes em pedra.
Maat: deusa da justiça, equilíbrio e verdade, é considerada a guardiã dos tribunais.

Fontes:
Acesso 10 05 11 às 19h08
Acesso em 06 06 11 às 20h28
Acesso em 06 06 11 às 20h32
Acesso em 06 06 11 às 20h36

Agenda de Provas e Trabalhos 2o bimestre

Para quem está meio perdido, segue tabela com as datas para provas etrabalhos. O termo "subst." indica substituição, ou seja, prova ou recuperação para aqueles que faltaram.


Séries
Prova
Prova Subst.
Recuperação
Recup. Subst.
Trabalho
5ªB
20/06/11
21/06/11
27/06/11
---------------
20/06/11
5ªC
20/06/11
21/06/11
27/06/11
---------------
20/06/11
6ªB
13/06/11
20/06/11
20/06/11
---------------
20/06/11
1ºA
15/06/11
17/06/11
22/06/11
29/06/11
22/06/11
1ºB
15/06/11
16/06/11
22/06/11
29/06/11
22/06/11
1ºC
15/06/11
16/06/11
22/06/11
29/06/11
22/06/11
1ºD
15/06/11
17/06/11
22/06/11
29/06/11
22/06/11
2ºA
13/06/11
16/06/11
20/06/11
27/06/11
22/06/11
2ºC
16/06/11
17/06/11
30/06/11
01/07/11
22/06/11

3 de jun. de 2011

Iluminismo - Introdução (2o ano)


Aqui estão as citações com as quais estamos trabalhando para a introdução ao Iluminismo:

"A nossa época é a época da crítica, a qual tudo tem que submeter-se. A religião, pela sua santidade, e a legislação, pela sua majestade, querem igualmente subtrair-se a ela." (Immanuel Kant, Crítica da razão pura, 1781).

"Eu gostaria, e este será o último e o mais ardente de meus desejos, eu gostaria que o último dos reis fosse enforcado com as tripas do último padre" (Frase atribuída ao padre francês Jean Meslier, séc XVIII).

"Nossas esperanças sobre o estado futuro da espécie humana podem se reduzir a três ponts: a destruição da desigualdade entre as nações, os progressos da igualdade em um mesmo povo; enfim, o aperfeiçoamento real do homem" (Jean-Antoine Condorcet, Esquisse dúm tableau historique des progres de l´esprit humain, séc. XVIII).

Resumo da História da Grécia Antiga (1o ano)

Segue o texto que estamos trabalhando sobre História da Grécia Antiga:

A história da Grécia Antiga pode ser dividida em 4 fases:
Rhyton de ouro, feita de metal martelado na forma de uma cabeça de leão. Micenas, séc.XVI a. C.

1. Período Micênico (+ ou - 2.000 a. C. - 1.100 a. C.): período de formação do povo grego com as migrações de povos indo-europeus (aqueus, eólios e jônios) e sua fusão com a cultura cretense. Caracterizado por uma forte produção cultural, arquitetônica e teconlógica.

2. Idade das Trevas (+ ou - 1.100 a. C. - séc. VIII a. C.): período em que a região recebeu nova leva de migrações (dórios), que destruíram a civilização micênica. Caracterizado pela retração da produção cultural, econômica e política.
Parte de uma estela de sepultura de mármore de um atleta, encontrada no Kerameikos, Atenas, 550 a. C.

3. Período Arcaico (séc. VIII a. C. - séc. VI a. C.): período de integração dos diversos povos da região. Formação de uma mesma língua e religião, adoção de um ancestral comum; formação das cidades-Estado (polis). Caracterizado pela retomada da produção cultural e pela colonização das regiões vizinhas.

4. Período Clássico (séc. V a. C. - séc. IV a. C.): época de efervescência cultural e de acirradas disputas militares (a princípio contra os Persas e depois entre as cidades gregas). Polaridade entre Atenas e Esparta. Este período tremina com a conquista do território grego por Felipe da Macedônia em 338 a. C.).
Pelike figura-vermelha. De Thespies, Beócia. 470 a..C.

Obs.: Todas as imagens utilizadas nesta postagem são do portal do Museu Arqueológico Nacional, Grécia.

Bibliografia Consultada:

GRAECIA ANTIQVA. "História". Disponível em: <http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0019> Acesso em 30 mai 2011 às 17h50.

MARANHÃO, R. M. e ANTUNES, M. F. "Origens da Civilização Grega". In: Trabalho e Civilização: Uma História Global (vol. 1). São Paulo: Moderna, 1999, pp. 116-123.

WIKIPEDIA. "Eólios". Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/E%C3%B3lios> Acesso em 30 mai 2011 às 18h.

1 de jun. de 2011

Renascimento Cultural e Científico (6ª serie)

Para ver o texto que trabalhamos sobre o Renascimento, clique aqui. Vocês serão redirecionados para o texto do 2º ano. Boa leitura.

Atenas x Esparta (1o ano)


Aqui vai na íntegra o texto do qual selecionei textos e dividi a sala para fazermos o debate sobre Atenas x Esparta. Aproveitem!


 Atenas e Esparta

Ao estudarmos a Grécia Antiga, temos uma falsa impressão sobre a organização dessa civilização clássica. Em geral, os livros didáticos falam repetidamente sobre as características da Grécia como se tratasse de um povo dotado de características comuns. No entanto, ao conhecermos sua organização política descentralizada, acabamos tendo fortes indícios de que, dentro do “mundo grego”, existiam povos com diferentes costumes e tradições.

Nesse sentido, a comparação entre as cidades-Estado de Esparta e Atenas nos oferece um quadro de contrastes muito interessante, dessa forma, podemos entender a diversidade cultural encontrada dentro desse território. As formas de concepção do mundo, os papéis desempenhados pelos sujeitos sociais, as instituições políticas, valores e tradições desses dois povos são de grande utilidade para que possamos, assim, apagar a impressão de que existe um povo grego marcado pela mesma cultura.

No que diz respeito às instituições políticas, Atenas conta com uma trajetória onde depois da adoção dos regimes monárquico e aristocrático, criou-se uma forma de governo democrática. Mesmo sendo considerado um “governo do povo”, aqueles que participavam da democracia ateniense correspondiam a menos de 20% da população. Já em Esparta, as questões políticas eram de obrigação de um conjunto de 28 homens, maiores de 60 anos, que formavam a Gerúsia. Além disso, existiam dois reis, que formavam a chamada Diarquia. As funções desses reis eram ligadas às questões religiosas e militares.

O papel desempenhado por homens e mulheres nas sociedades ateniense e espartana, também tinha suas especificidades. Em Esparta, as mulheres recebiam uma rigorosa educação física e psicológica. Além disso, elas participavam das reuniões públicas, disputavam competições esportivas e administravam o patrimônio familiar. Em contrapartida, a cultura ateniense restringia suas mulheres ao mundo doméstico. A docilidade e a submissão ao pai e ao marido eram valores repassados às mulheres atenienses.

A questão educacional nas duas cidades também apresentava diferenças entre si. As instituições atenienses se preocupavam em desenvolver um equilíbrio entre mente e corpo. Dessa forma, a educação buscava conciliar a saúde física e o debate filosófico. Já em Esparta, dada sua intensa tradição militarista, privilegiava-se o treinamento do corpo. Os jovens espartanos aprendiam a escrever aquilo que era estritamente necessário. Dessa forma, o cidadão espartano deveria ser forte e resistente, um indivíduo apto para as batalhas militares.

Com toda certeza, não poderíamos julgar quais dessas duas diferentes culturas do mundo clássico foi mais “desenvolvida” ou “sofisticada”. Nem mesmo poderíamos concluir que os atenienses eram simples antíteses dos espartanos. As diferenças entre as experiências vividas por Atenas e Esparta podem nos explicar tantos contrastes. Dessa forma, as comparações aqui desenvolvidas apenas nos dão uma amostra da riqueza dos costumes, tradições e histórias que envolveram as cidades-Estado do Mundo Grego.


Por Rainer Sousa
Mestre em História

Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/esparta-atenas.htm   Acesso em 23/05/2011 às 17h43.

Atividades Pré-História (5a série)

Fizemos várias atividades sobre a Pré-História, como Caça-Palavras, Palavras Cruzadas, Jogo de Trilha e uma sequência de 10 perguntas. Decidi postar aqui uma atividade que fizemos para colorir, envolvendo os termos nomadismo e sedentarismo. Aproveitem:

Os períodos da Pré-História (5a série)


Aqui vai o textinho básico sobre os períodos da Pré-História.

A Pré-História pode ser dividida em 3 períodos: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais.
Durante o Paleolítico os homens aprenderam a utilizar o fogo e a fabricar instrumentos de pedra.
Para obter o seu alimento, os homens caçavam, pescavam e coletavam frutos. Eram nômades, ou seja, não possuíam moradia fixa.
Durante o Neolítico houve uma revolução na história da humanidade. Os homens aprenderam a cultivar alimentos (agricultura) e a criar animais (pecuária). Com isso, passaram a residir em moradias fixas, ou seja, tornaram-se sedentários.
Já na Idade dos Metais, os homens desenvolveram técnicas para a fabricação de objetos de cobre, bronze e, depois, ferro.